Saturday, December 29, 2007

Apocalyptica ft. Cristina Scabbia - SOS (Anything but Love)



Bound to your side and
Trapped in silence
Just a possession
Is the sex or only violence


That feeds your obsession
You send me to a broken state
Where i can take the pain
Just long enough
That i am numb
That i just disappear



So go on and fight me
Go on and scare me to death
Tell me i asked for it
Tell me i'll never forget
You could give me anything but love
Anything but love


Does it feel good tonight
Hurt me with nothing
Some sort of sick satisfaction you
Get from mimd fucking


Oh stripped down to my naked core
The darkest corners of my mind are yours
That's where you live, that's where you breathe


So go on and fight me
Go on and scare me to death
Dare me to leave you
Tell me i'd never forget
You could give me anything but love
Anything but love


Without any faith
Without any light
Can dare me to live
I'm living a lie
Inside i am dead


So go on and fight me
Go on and scare me to death
I'll be the victim
You'll be the voice in my head
You could give me anything ..
But love
Anything but love



(gosto desta música porque sou "bué gó!" ahah -.-')

Wednesday, December 26, 2007

Calma...


Já nem sei...

Acho que não há nada que realmente compreenda...

E tão pouco tenho tentado compreender

Estou cansada

Talvez seja isso...

Deixa-me inspirar uma e outra vez com calma,

Deixa-me fechar os olhos e contar até três,

Deixa-me ganhar força para me atirar novamente...

Calma... com mais calma...

Deixa-me descansar,

Deixa-me dormir,

Talvez, talvez amanhã, acorde com força para me atirar novamente...

Com calma... com mais calma...

Com o saber que agora tenho

Com a loucura que perdi

De cabeça e não de coração

Com calma... com mais calma...


um


dois


três








Qual calma?

Monday, December 24, 2007

What's this?




Feliz Natal! :p hihihi

Thursday, December 20, 2007

Amor...

Não sei o que pensei deste dia, sei que já o tinha pensado... mas lutava por tudo para que nunca acontecesse!

Tenho os olhos cheios de lágrimas, já nem as controlo mais... deixo-as cair... Salpico todo o quarto de gotinhas tuas... que tão bem como eu conheces!

Sinto no peito uma dor... apertada... não é bem no coraçao como imaginei. Mas doí muito...

Não como, não durmo... Não sou capaz!

Talvez mais cedo ou mais tarde o cansaço me vença!

Talvez acorde e tudo não passe do pior de todos os pesadelos!

O meu sorriso é tão forçado! Esconde uma cascata prestes a explodir a qualquer momento!

Já nem falo em tudo o que houve antes! O passado já nem importa tanto assim!...

Agora, aqui, queria-te a meu lado. Abraçado a mim. A cheirar o meu cabelo. A beijar a minha pele.

Será que não entendes? Será que já não consgues ver que fomos feitos um para o outro.

Doí tanto...

Tanto...

Não choro já... soluço também! E que se lixe se o mundo me ouvir! A minha dor é maior!

Sou tão fraca... tão pequena sem ti!

Não sei... não faço ideia do mundo lá fora.

E tu saíste e deixaste a porta meio aberta...

Eu estou aqui... iludida à espera do teu regresso!

Volta pa mim!

Tenho frio...

Vou morrer assim...

Volta... volta com um sorriso e diz que te enganaste!

Que afinal me amas!

Volta...

Os silêncios calaram-se para sempre. Pois, agora, eu preferia-os...

Vem ter comigo!

Abraça-me!

Beija-me como só tu sabes!

E agora??

Eu sou nada...

E doi tanto!

Mas tanto!

Wednesday, December 19, 2007

Musiquinha portuguesa...



Donna Maria
Há Amores Assim

Just Another Rainy Day...


Porque é que os dias são cinzentos, frios e chuvosos sempre que estou num estado de fadiga, desencanto e tristeza profunda?

Amor que morre...

"O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!"

Florbela Espanca

The Cure - Pictures of You





"There was nothing in the world that I ever wanted more
than to feel you deep in my heart
There was nothing in the world that i ever wanted more
than to never feel the breaking apart all my pictures of you"
^.^ Como podes achas que não gosto??
É tão lamechas quanto eu!

Antagonismos do Mundo II


"Como se me afigura vil o mundo quando olho para o céu."
(Santo Inácio de Loiola)
foto by me ;p

Pensamentos para 2008...

Acho que com este vídeo fica tudo dito! :)

Que venha a força da mudança e mude todo o mundo!


Tuesday, December 18, 2007

Tolo é...



Tolo é aquele que se entrega ao amor,

É aquele que não se importa de olhar para o outro antes de sim mesmo,

Tolo é aquele que não teme provar o que sente,

É aquele que o faz com um sorriso nos lábios,

Tolo é aquele que chora quando os silêncios se alongam,

É aquele que acredita no que mais ninguém vê,

Tolo é aquele que tenta ser outro para o outro amar,

É aquele que ama não tendo amor em troca,

Tolo é aquele que todas as noites continua a olhar para o passado,

É aquele que sonha que tudo vá voltar a ser como foi,

Tolo é aquele que chama sem ser chamado,

É aquele que espera sem ser esperado,

Tolo é aquele que não vê defeitos, transforma-os em virtudes,

É aquele que aparenta ser de tudo o culpado,

Tolo é aquele que já não voa, não canta, não brilha,

É aquele que apenas do outro se espelha,

Tolo é aquele que tolo se sabe,

É aquele que de outro não sabe fazer,

E mais tolo ainda é, quem de tão tolo ser,

se permite ser gostado, por um tolo que não sabe viver.



[mas há-de aprender!]

É Natal, é Natal...


Estamos numa época dificil do ano, e apesar do frio muito agitada fora de casa.

Ao sair à rua na baixa, pude realmente ter consciência daquilo que se passa nesta época. As pessoas parecem formigas a andar de um lado para o outro carregadas de malas, sacos e embrulhos. Correm de montra em montra à procura de algo (e note-se, muitas vezes nem os próprios sabem o quê), empurram-se com medo de chegar atrasos ao presente ideal, e se este já não existir, é um puxar de cabelos e uma gritaria que chamaria a atenção de todos em qualquer outra altura do ano, menos no Natal. Deste modo, uma época onde é suposto olhar mais para os outros do que para nós, passamos tardes sozinhos, pensamos em tudo sozinhos, perdemos tempo sozinhos a escolher não o que irá agradar ao outro, mas o que o fará pensar o melhor de nós. Gastamos o nosso saldo em coisas tolas e desnecesárias, esquecemo-nos daquele café com o vizinho e da corrida semanal com o companheiro de sempre. Perdemos o fim do nosso programa preferido, ignoramos os problemas de quem está ao nosso lado. Natal... já lá vai o tempo em que era uma época especial para mim. Em que desejava o toque das doze badaladas. Agora, não passa de vultos, de outros que passam sem me olhar. Olhares vazios, gestos mecanizados. Tudo, por uma "noite especial".

Oh, como eu odeio o Natal!

Aqui estou eu, mais uma vez...



Pois é... desde Julho que não posto nada!
E pouco tenho escrito também, em qualquer outro lado...
Desta vez não sei o que me deu para deixar assim de lado um sonho que tanto amo!
A falta de tempo em parte, mas eu sou apologista de que quem ama de verdade encontra sempre um tempinho para alimentar as paixões, o que invalida essa desculpa!
Não sei... sinceramente não sei... talvez tenha achado o blog demasiado pessoal, talvez um ano aqui a escrever tenha pesado sobre a avaliação que fiz sobre continuar ou não, talvez tenha dito demasiadas vezes "talvez amanhã"...
Mas isso não explica porque deixei de escrever...
Talvez tenha perdido a paixão ou a razão...

Não importa agora, pois o que quer que tenha estado ausente, voltou!



(dizem que à terceira é de vez... vamos lá ver)

Friday, July 06, 2007

Thursday, June 28, 2007

A Carta...

Esta é uma curta metragem que tive de realizar o semestre passado (sim, com a ajuda de muita gente!!).

A qualidade é péssima que eu sou optima a trabalhar com computadores (ironia) e então o método que arranjei foi mesmo filmar isso do ecran, através do telémovel! lol

Bem... acho que pelo menos dá para perceber a ideia! :P

lol...

Take this test at Tickle


You could have been a famous Artist


Who Were You in a Past Life?

Tuesday, June 19, 2007

Desabafo...

Tenho tanto para te dizer...
que já nada mais te digo!
Eu sei, tu tens razão!
Também sinto esse vazio...

Falta um pouco de não sei bem quê...
Junto com bastante mais daquilo...
Perante tudo o que já temos...
Diante do que teriamos sido...

Não, não é saudade...
Mas não sei o que mais possa ser!
Terror? Pura maldade?
Algo que agora me faz sofrer...

Mas doi também ver-te assim...
Dorido por me doer,
Perdido e decidido...
Sem saber que me fazer!

Nada mais posso falar,
para além do nada que de tão pouco disse!
Vale que já me conheces,
e tão bem sabes porque faço isto!

Então fica comigo!!!
Mas faz-me voar!...
É tudo o que preciso,
para te continuar a amar!...

You...




Sim... eu vou respeitar aquilo que me pedes!
Para bem de ambos...
Porque, apesar de tudo, continuarei sempre a acreditar em nós!

O amor...

Há coisas que não são para se perceberem.
Esta é uma delas.
Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la.
Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível.
A culpa não é minha.
O que for incompreensível não é mesmo para se perceber.
Não é por falta de clareza.
Serei muito claro.
Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer.
Mas tenho de dizê-lo.
O que eu quero fazer é o elogio do amor puro.
Parece que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Teixeira de Pascoaes meteu-se num navio para ir atrás de uma rapariga inglesa com quem nunca tinha falado.
Estava apaixonado, foi para Liverpool.
Quando finalmente conseguiu falar com ela, arrependeu-se.
Quem é que hoje é capaz de se apaixonar assim?
Hoje em dia as pessoas apaixonam-se por uma questão prática.
Porque dá jeito.
Porque são colegas e estão mesmo ali ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito.
Porque faz sentido.
Porque é mais barato.
Por causa da casa.
Por causa da cama.
Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante sico-sócio-bio-ecológica da camaradagem.
A paixão, que deveria ser desmedida, é na medida do possível.
O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas em vez de se apaixonarem de verdade, ficam praticamente apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, doamor doente, do único amor verdadeiro que há.
Estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr o risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadoresde bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadoresdo romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim,a tristeza, o medo, o desequilíbrio, o custo, o amor, a doença que é como umcancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha.
Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, apausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso"dá lá um jeitinho" sentimental.
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso.
Odeio os novos casalinhos.
Por onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, fachada, abraços, flores.
O amor fechou a loja.
Foi trespassado ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor.
É essa a beleza.
É esse o perigo.
O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode.
Tanto faz.
É uma questão de azar.
O nosso amor é para nos amar, para levar-nos de repente ao céu, a tempo de ainda apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor.
A "vidinha" é uma conveniência assassina.
O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um principio, não é um destino.
O amor puro é uma condição.
Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
O amor não se percebe.
Não é para se perceber.
O amor é um estado de quem se sente.
O amor é a nossa alma.
É a nossa alma a desatar.
A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade.
É por isso que a ilusão é necessária.
A ilusão é bonita.
Não faz mal.
Que se invente e minta e sonhe o que se quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar.
O amor é mais bonito que a vida.
A vida que se lixe.
Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre.
Ama-se alguém.
Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente.
O coração guarda o que se nos escapa das mãos.
E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber.
É sinal de amor puro não se perceber, amar é não se ter, querer e não guardar esperança, doer sem ficar magoado, viver sózinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder, não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.
A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um minuto de amor pode durar a vida inteira.
E valê-la também.



Miguel Esteves Cardoso, último Volume, Assírio & Alvim Ed., 1996

Sunday, June 17, 2007

Aspira(dor)

Por vezes sei, sem duvidar, onde a encontro,
outras, muitas mais, apenas a sinto... sem conseguir compreender porquê!
É ela que me faz ficar assim...



Suga-a...


Leva-a...


Aspira a minha dor!!!

A nossa dança...


Não sei nem por onde começar...

Pediste-me que o fizesse... e cá estou eu...

Mas a verdade é que é dificil tentar explicar o que vi e senti, com palavras...

Foi ontem e ainda está muito presente...

Ao fechar os olhos consigo ver-te a dançar ao som da música que tocavas...

Uma dança alegre...

A duas vozes...

Uma dança que acredito fez todos dançar...

Sinto, ainda, o que senti...

Mas não to sei explicar...

Orgulho,... talvez

Saudade,... também

(mas não sei de quê)

Felicidade,... sim muita

Lembro-me de desviar o olhar...

Olhar para aquele que agora mais te acompanha...

E tentar entender o que sentia,

Enquanto ali te via...

Não entendi...

Não consegui...

A verdade é que os olhos brilhavam,

(suponho que esse seja um bom sinal)

Mas não consegui ver para além disso...

Problema meu, de certeza, porque não sabia bem o que procurar

Embalada por ti, e só por ti,

Pensei na tua mãe...

Sim a ela não a via,

Mas era como se visse...

A sua expressão a olhar para ti...

Mesmo sem a ver, saberia descrevê-la:

Lágrimas internas de alegria

Tu... alheio a tudo isto

Concentrado na tua própria dança

Continuavas a dançar...

Por vezes mais forte...

Outras quase a sussurrar...

Agradeceste... foste embora...

Nós ficámos ali...

Adormecidos...

Exaustos...

Embalados...

Na tua dança,

Uma dança ao som da música que tocavas...

Uma dança alegre...

A duas vozes...

Tua...

E nossa...

Para sempre...


Thursday, June 07, 2007

The Kill (acoustic) - 30 seconds to mars

What if I wanted to break

Laugh it all off in your face

What would you do?

What if I fell to the floor

Couldn't tear this anymore

What would you do?

Come, break me down

Bury me, bury me

I am finished with you

What if I wanted to fight

Beg for the rest of my life.

What would you do?

You say you wanted more

What are you waiting for

I'm not running from you

Come, break me down

Bury me, bury me

I am finished with you

Look in my eyes

You're killing me, killing me

All I wanted was you

I tried to be someone else

But nothing seemed to change

I know now: this is who I really am inside

Finally found myself

Fighting for a chance

I know now, THIS IS WHO I REALLY AM

Come, break me down

Bury me, bury me

I am finished with you

Look in my eyes

You're killing me, killing me

All I wanted was you

Come, break me down

Break me down

Break me down

What if I wanted to break...?

What if I...

Bury me, bury me...

Monday, June 04, 2007

Plendora of Siegfried...



"Prometo que te vou fazer sorrir por cada lágrima que te fiz chorar..." disseste tu


E eu chorei e sorri num misto de surpresa e felicidade...


"Já passou... não importa agora!" disse-te eu


E tu choraste e sorriste... talvez devido à lembrança e ao momento


"Prometo..."


"Eu acredito!"


...


"Amo-te muito" disseste baixinho


"E eu a ti..." murmurei

A musica...

Sunday, May 20, 2007

Sweet Silence...



sE nÃo BrInCaReS cOm A mInHa DoR

pRoMetO qUe TaMbEm NãO mE hEi-D rIr Da TuA

Loucura...

Acho que o que fazia sentido à 10 segundos... deixou de fazer sentido agora...







Estou presa em mim própria...
Embrulhada nos meus pensamentos...
Não há pior prisão!
Mas a porta está aberta...
E eu não saio!


É tão bom estar aqui... [suspiro]

Não... hoje não escrevo por ti...

Não... hoje não escrevo por ti!
Escrevo pelo
mundo que me cansa com as suas ilusões...
Escrevo pela vida que sonho e não tenho...
Escrevo pela vida de sonho que tenho e não me chega...
Se tudo é perfeito... então porque é que sinto que falta sempre alguma coisa?
Porque é que tenho sempre de encontrar defeitos para tudo?
Porquê? Porque é que tenho de questionar sempre tudo?...
Estou triste... exausta... entediada... vazia...
Mas ao mesmo tempo algo não me deixa parar,... morrer...
Luto pelo amanhã... Mas o que é o amanhã senão mais do que um dia semelhante ao de hoje?
É assim que vai ser o resto da vida?
Uma luta constante contra nada?! Para nada! Por nada!...
Sinto-me suja... desacreditada... desanimada...
Eu só quero o meu castelo... o meu reino encantado...
É pedir assim tanto?
Não vale apena lutar... Eu sei!
Mas então porque continuo? Porque o fazemos todos?
Estou confusa... estranha... mal-tratada...

Saturday, May 19, 2007

Moonlight...

The dusk Falls - time is drawing near
The sky lit blood red -the moon displays it`s glory
The gusts carry`s a silenc hymn to my ear
Darkness surrounds me wich a veil of silk
Coldness chisels signs wich my breath
Close your eyes - close your mind
And dancing in the moonlight
My feer carry my softly as on clouds
The luscious odour of the nightwind
Slips into my nose
From a distant I recall
The howling of an animal
Shadows moving in rhythem wich the trees
The night has never seen the grey of day
My hands caressed by moonlight
My eyes close to the melody of night
Close your eyes - close your mindand dancing in the moonlight
The night has never seen the grey of day
My body drifts like in a Fairy tale
Close your eyes - close your mindand dancing in the moonlight
Crematory

Dor (parte II)...

SóS
NóS

Sunday, May 13, 2007

Sem fim...

Ao fundo da rua dois estranhos...
Nada mais são do que simples vultos...
Nada mais são do que sombras...
Ilusão!
Ao fundo do horizonte dois raios de sol...
Nada mais são do que linhas...
Nada mais são do que luz...
Ilusão!
Ao fundo do ser a bondade...
Nada mais é do que uma vontade...
Nada mais é do que uma perdiçao...
Ilusão!?
Mentira!?
Falsidade!?
Esperança!?
Saudade!?
Penso que não... penso que não...

[sim...]

Friday, April 13, 2007

Black...

Puff... 6a feira 13 perfeita!! =)



CoR...

PoRqUe aChEi EnGrAdO e PoRqUe TaVa A pReCiSaR dE uM pOuCo dE cOr!!!
OuTrA vEz...
BoA nOiTe!! ***

Passei toda a noite sem dormir...

"Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distracção animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero.
Quero só Pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar."



Alberto Caeiro - Fernando Pessoa

??????

Hoje escrevo porque estou aborrecida... e esse aborrecimento deu-me sede de letras, sede de parágrafos, sede de imagens escritas que falam e ao mesmo tempo tanto deixam por dizer!!!
Estou aborrecida porque tenho pensado em coisas aborrecidas... aliás passei o dia a fazê-lo!... Pseudo-problemas estupidos que me ocupam tempo e paciência quando poderia estar a pensar ou mesmo fazer coisas bem mais importantes... interessantes!
Escrevo porque estou aborrecida e estou aborrecida porque penso... Penso em coisas ocas... Coisas que não me fazem sentir melhor por pensar nelas! Já nem são sonhos sem fundamento... que apesar de tudo me põem um sorriso na cara... Não são nada mais do que pensamentos vazios... pensamentos banais... pensamentos nojentos!
Não quero pensar no que escrevo!! Não quero escrever o que penso!! Não... Por uma vez compreendo Pessoa! Quero longe de mim este turbilhão que me diz ou não o que escrever!! Sai daqui... sai!!!!!...
...´
Impossivel tentar soltar-me de mim própria... por muito que me negue!! SAI!!!!! Quem és tu?
Já não me doi... já não sinto... não por uns momentos... e que momentos....
Estou oca por dentro então também!!! Ai... NÃO!!! Merda... isso foi o que pensei!!....
...
É como o voo das folhas... livres até cair!...
E são tão belas... oh... tão... tão belas!!...
Ou como o quadro... aquele da minha parede... onde 4 homenzinhos fingem tocar instrumentos que sempre soam a nada!!...
Mas são tão belos... na sua estupidez e no seu sonho!! Oh... tão... tão cegos!!
...
Não vejo nada agora... escureceu... ou branqueou?
É altura de parar de escrever... de pensar... de sonhar... de voar... de cantar...
Não... SAI!!! Quem és tu?................................................................................................

Sunday, March 18, 2007

...

Tenho pena e não respondo.
Mas não tenho culpa enfim
De que em mim não correspondo
À outra que amaste em mim.
Cada um é muita gente.
Para mim sou quem me penso,
Para outros --- cada um sente
O que julga, e é um erro imenso.
Ah, deixem-me sossegar.
Não me sonhem nem me outrem
.Se eu não me quero encontrar,
Quererei que outros me encontrem?


Fernando Pessoa

Sempre assim...

BRANCO
CINZA
PRETO
CINZA
BRANCO
CINZA
PRETO

Thursday, February 22, 2007

Antagonismos do Mundo I

Esta foi uma foto que surgiu praticamente do nada... mas que me fez iniciar (pelo menos em pensamento) um portfolio intitulado: "Antagonismos do Mundo"!
Como para além de gostar muito de escrever tenho descoberto que também adoro fotografar e apesar de não estar nada de especial... espero que esta possa ser a primeira de muitas fotos com este tema e que acabem também por demonstrar um pouco a evolução que espero conseguir fazer!
Aqui está!




Irreal...

Tive um sonho um dia...
Tentei construir uma casinha pequena perto de um riacho...
Podia todos os dias de manhã nadar nas suas águas geladas...
Podia à noite pintar a lua olhando o seu reflexo espelhado no azul...
Mas não estava sozinha nesse sonho...
Ou se estava, compreendo agora que não saberia estar...
Não sem ti... sem ti o sonho não fazia o sentido que agora faz...
A casinha agora com uma pequena lareira num dos poucos cantos aquece-nos a ambos nos tempos mais frios...
As flores ganharam outra beleza agora que as levas para casa e carinhosamente me observas a colocá-las dentro de um boião de vidro por cima da velha mesa...
As janelas pequeninas estão cobertas por cortinas bejes do mais rústico que existe...
A casa... o quintal... os animais... a paisagem...
Nada há de mais simples e complexo ao mesmo tempo...
E o silêncio... aquele silêncio que nos permitia ouvir o velho riacho a levar consigo pequenas pedrinhas...
Mas apesar da pobreza... apesar da simplicidade... apesar da diferença... apesar de tudo... eramos tão felizes!
Ai que sonho...
Que sonho tão estúpido e irreal...
Nem eu o desejo! Ou desejo mas já não quero acreditar?

Tuesday, February 13, 2007

Sentidos...

Determinado olhar... determinado sorriso... e tudo está bem!
Na união que junta duas pessoas e as separa assim do resto do mundo!
Um olhar... um sorriso... o tudo e o nada de cada um!
Um jogo de falsa comunicação quando o corpo não faz o que os sentidos ordenam!
Aquele sorriso... aquele olhar... chamas para alguns, montanhas geladas para outros!
Um falso feedback de falsas demonstrações de afecto!
O choro interno de quem tanto tempo o esperou!
E esperou em vão... pois prova-o sem o saber saborear!
O fundir de algo a alguém como uma rotina!
O olhar?... O sorriso?...
Fazem falta só quando já não passam de um simples sorriso e de um mero olhar!

Friday, February 09, 2007

Desabafo...

Foi hoje...
Hoje que o inevitável finalmente aconteceu...
Pensei que doesse mais...
Muito, muito mais...
Mas não por enquanto...
Não até agora...
Talvez amanhã, não sei ao certo...
Mas sinto-me mais leve...
Estranha, estranhamente leve...
(apesar de tão bem saber que só escrevo quando algo está errado)

Tuesday, February 06, 2007

Dor...

SENTI
SEM TI

Adeus...



Já nem sei ao certo à quanto tempo exacto foi...
Não sei como foi que tudo aconteceu pela primeira vez...
Sei apenas que foi algo que foi ganhando forma aos poucos...
Talvez como tudo aquilo a que mais valor damos...
Só me lembro que aos poucos a sua luz iluminou muitos outros...
Que aos poucos todos lhe deram valor pela sua coragem, força e determinação...
Só sei que não foi à demasiado tempo...
E que nada faria prever que assim fosse...
A verdade é que muitas vezes pensei e relembrei aquela luz...
Muitas vezes aquela vida me invadiu a memória...
E eram memórias quentes e doces...
Como aquelas que agora tenho e que para sempre vou guardar...
Não sei porque te levaram... mas sei que o fizeram...
E que nada mais pode ser feito...
Não choro, não grito, não pergunto porquê...
Talvez porque já estávamos distantes de mais...
Talvez porque o silêncio já durava anos...
Talvez porque foi preciso isto para eu me aperceber...
Esta é a minha forma de dizer adeus...
Ou melhor, um até sempre...
Eu sei que sabes porquê...
"I sing alone
While I watch the ocean
My lovers gone
No earthly ships will ever bring him home again
Bring him home again"

Wednesday, January 24, 2007

O peso de amar...




É ao voar nesta casa desabitada que me encontro
Aqui junto do fogo apagado aqueço o que gelou
Alimento a mágoa, mato o amor (ou será ao contrário?)
Tento viver sem luz…

Sinto lá fora os movimentos do mundo
Observo cada voo, cada suspiro
Estarei perto de me encontrar?

Já o estive uma vez…
Tão, tão perto que quase me dei
Tão perto que se tornou fácil de mais destruir-me
Tão perto que tudo ficou longe

Agora tudo gela quando passo
A vida, o amor, a verdade
Sou veneno para o mundo
A culpa de existir cai todos os dias sobre mim
Mas quem sou?
Culpada porquê?

Sou a morta… o não-amor… a mentira…

...


Beijou o chão...
Não pela primeira vez como muitos pensaram...
Mas sim pela vez mais amarga de todas...

Caiu, caiu de tal forma que se fundiu à terra como nunca houve igual,
Todos pensaram que ela tinha morrido...
Mas não... como Fenix renasceu das cinzas,
ergueu-se do solo profundo e sorriu para todos os presentes!

"Sim sou eu! Que quereis vós de mim?
Senão meu corpo, senão minha alma...
Que quereis vós que mais mal me fazeis assim..."

Nem um sopro, nem uma lágrima...
A morte era tal que todos morreram ao bebê-la
E ela sorriu...
Voltou para o seu lugar e até hoje lá pernoita
Dama de cera e solidão gelada,
Inutil de sentido, chama ou razão!