Thursday, June 28, 2007

A Carta...

Esta é uma curta metragem que tive de realizar o semestre passado (sim, com a ajuda de muita gente!!).

A qualidade é péssima que eu sou optima a trabalhar com computadores (ironia) e então o método que arranjei foi mesmo filmar isso do ecran, através do telémovel! lol

Bem... acho que pelo menos dá para perceber a ideia! :P

lol...

Take this test at Tickle


You could have been a famous Artist


Who Were You in a Past Life?

Tuesday, June 19, 2007

Desabafo...

Tenho tanto para te dizer...
que já nada mais te digo!
Eu sei, tu tens razão!
Também sinto esse vazio...

Falta um pouco de não sei bem quê...
Junto com bastante mais daquilo...
Perante tudo o que já temos...
Diante do que teriamos sido...

Não, não é saudade...
Mas não sei o que mais possa ser!
Terror? Pura maldade?
Algo que agora me faz sofrer...

Mas doi também ver-te assim...
Dorido por me doer,
Perdido e decidido...
Sem saber que me fazer!

Nada mais posso falar,
para além do nada que de tão pouco disse!
Vale que já me conheces,
e tão bem sabes porque faço isto!

Então fica comigo!!!
Mas faz-me voar!...
É tudo o que preciso,
para te continuar a amar!...

You...




Sim... eu vou respeitar aquilo que me pedes!
Para bem de ambos...
Porque, apesar de tudo, continuarei sempre a acreditar em nós!

O amor...

Há coisas que não são para se perceberem.
Esta é uma delas.
Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la.
Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível.
A culpa não é minha.
O que for incompreensível não é mesmo para se perceber.
Não é por falta de clareza.
Serei muito claro.
Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer.
Mas tenho de dizê-lo.
O que eu quero fazer é o elogio do amor puro.
Parece que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Teixeira de Pascoaes meteu-se num navio para ir atrás de uma rapariga inglesa com quem nunca tinha falado.
Estava apaixonado, foi para Liverpool.
Quando finalmente conseguiu falar com ela, arrependeu-se.
Quem é que hoje é capaz de se apaixonar assim?
Hoje em dia as pessoas apaixonam-se por uma questão prática.
Porque dá jeito.
Porque são colegas e estão mesmo ali ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito.
Porque faz sentido.
Porque é mais barato.
Por causa da casa.
Por causa da cama.
Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante sico-sócio-bio-ecológica da camaradagem.
A paixão, que deveria ser desmedida, é na medida do possível.
O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas em vez de se apaixonarem de verdade, ficam praticamente apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, doamor doente, do único amor verdadeiro que há.
Estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr o risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadoresde bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadoresdo romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim,a tristeza, o medo, o desequilíbrio, o custo, o amor, a doença que é como umcancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha.
Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, apausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso"dá lá um jeitinho" sentimental.
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso.
Odeio os novos casalinhos.
Por onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, fachada, abraços, flores.
O amor fechou a loja.
Foi trespassado ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor.
É essa a beleza.
É esse o perigo.
O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode.
Tanto faz.
É uma questão de azar.
O nosso amor é para nos amar, para levar-nos de repente ao céu, a tempo de ainda apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor.
A "vidinha" é uma conveniência assassina.
O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um principio, não é um destino.
O amor puro é uma condição.
Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
O amor não se percebe.
Não é para se perceber.
O amor é um estado de quem se sente.
O amor é a nossa alma.
É a nossa alma a desatar.
A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade.
É por isso que a ilusão é necessária.
A ilusão é bonita.
Não faz mal.
Que se invente e minta e sonhe o que se quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar.
O amor é mais bonito que a vida.
A vida que se lixe.
Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre.
Ama-se alguém.
Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente.
O coração guarda o que se nos escapa das mãos.
E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber.
É sinal de amor puro não se perceber, amar é não se ter, querer e não guardar esperança, doer sem ficar magoado, viver sózinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder, não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.
A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um minuto de amor pode durar a vida inteira.
E valê-la também.



Miguel Esteves Cardoso, último Volume, Assírio & Alvim Ed., 1996

Sunday, June 17, 2007

Aspira(dor)

Por vezes sei, sem duvidar, onde a encontro,
outras, muitas mais, apenas a sinto... sem conseguir compreender porquê!
É ela que me faz ficar assim...



Suga-a...


Leva-a...


Aspira a minha dor!!!

A nossa dança...


Não sei nem por onde começar...

Pediste-me que o fizesse... e cá estou eu...

Mas a verdade é que é dificil tentar explicar o que vi e senti, com palavras...

Foi ontem e ainda está muito presente...

Ao fechar os olhos consigo ver-te a dançar ao som da música que tocavas...

Uma dança alegre...

A duas vozes...

Uma dança que acredito fez todos dançar...

Sinto, ainda, o que senti...

Mas não to sei explicar...

Orgulho,... talvez

Saudade,... também

(mas não sei de quê)

Felicidade,... sim muita

Lembro-me de desviar o olhar...

Olhar para aquele que agora mais te acompanha...

E tentar entender o que sentia,

Enquanto ali te via...

Não entendi...

Não consegui...

A verdade é que os olhos brilhavam,

(suponho que esse seja um bom sinal)

Mas não consegui ver para além disso...

Problema meu, de certeza, porque não sabia bem o que procurar

Embalada por ti, e só por ti,

Pensei na tua mãe...

Sim a ela não a via,

Mas era como se visse...

A sua expressão a olhar para ti...

Mesmo sem a ver, saberia descrevê-la:

Lágrimas internas de alegria

Tu... alheio a tudo isto

Concentrado na tua própria dança

Continuavas a dançar...

Por vezes mais forte...

Outras quase a sussurrar...

Agradeceste... foste embora...

Nós ficámos ali...

Adormecidos...

Exaustos...

Embalados...

Na tua dança,

Uma dança ao som da música que tocavas...

Uma dança alegre...

A duas vozes...

Tua...

E nossa...

Para sempre...


Thursday, June 07, 2007

The Kill (acoustic) - 30 seconds to mars

What if I wanted to break

Laugh it all off in your face

What would you do?

What if I fell to the floor

Couldn't tear this anymore

What would you do?

Come, break me down

Bury me, bury me

I am finished with you

What if I wanted to fight

Beg for the rest of my life.

What would you do?

You say you wanted more

What are you waiting for

I'm not running from you

Come, break me down

Bury me, bury me

I am finished with you

Look in my eyes

You're killing me, killing me

All I wanted was you

I tried to be someone else

But nothing seemed to change

I know now: this is who I really am inside

Finally found myself

Fighting for a chance

I know now, THIS IS WHO I REALLY AM

Come, break me down

Bury me, bury me

I am finished with you

Look in my eyes

You're killing me, killing me

All I wanted was you

Come, break me down

Break me down

Break me down

What if I wanted to break...?

What if I...

Bury me, bury me...

Monday, June 04, 2007

Plendora of Siegfried...



"Prometo que te vou fazer sorrir por cada lágrima que te fiz chorar..." disseste tu


E eu chorei e sorri num misto de surpresa e felicidade...


"Já passou... não importa agora!" disse-te eu


E tu choraste e sorriste... talvez devido à lembrança e ao momento


"Prometo..."


"Eu acredito!"


...


"Amo-te muito" disseste baixinho


"E eu a ti..." murmurei

A musica...