Monday, June 23, 2008

Amor Combate




Ouvi dizer que o nosso amor acabou...







... pois eu não tive a noção do seu fim






e pelo que eu já tentei, não vou vê-lo em mim...


E ao que vejo,


tudo foi para ti uma estúpida canção que só eu ouvi!



E eu fiquei com tanto para dar...






Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã,




E eu tinha tantos planos pra depois!





Fui eu quem virou as páginas na pressa de chegar até nós...





Sobre a razão estar cega: resta-me apenas uma razão,



Um dia vais ser tu!



Um dia vou-te ouvir dizer: e pudesse eu pagar de outra forma!

Sei que um dia vais dizer: e pudesse eu pagar de outra forma!





Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mão à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava, porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.


Adeus.



Amor Combate - Linda Martini




O chão que pisas sou eu...

O nosso amor MORREU!

Linda Martini, Eugénio de Andrade e Ornatos Violeta

Saturday, June 21, 2008

Talvez... agora?


Olho o ecrã...
... mas nada se acende...
Olho o ecrã...
... mas as ideias não surgem...
Olho o ecrã...
... e não tenho necessidade de as fazer surgir...
Olho o ecrã...
e compreendo que estou feliz.



Talvez desta vez tenha mesmo aprendido a sê-lo. Feliz.

Wednesday, May 21, 2008

Estou confusa. Encostada à ombreira da porta sinto-me leve como uma brisa. Na verdade acho que não me sinto de todo. Sou ar, sou nada. Estou numa casa, escura, fria. Mas com um cheiro tão familiar. Encostada habituo os olhos à falta de luz. Vejo-me. Não. Revejo-me. Oiço o baralho que vem da janela fechada. Lisboa. Sinto o cheiro a pó e roupa lavada. Benfica. Estou junto ao fogão. Espero a água aquecer no fervedor. São 11 horas. Olho-me nos olhos. Pareço mais velha do que agora. Pijama de Verão azul às riscas. O corpo cansado. Os olhos semi abertos. Despejo a água nas duas pequenas chávenas. Faço café para dois. A casa muda de cheiro enquanto os grãos se fundem. A casa muda de cor quando puxo com a pouca força que ainda tenho o estore da sala. Cinzento. “Está a chover” grito para o ar. Passo a porta, volto à cozinha, pego nas chávenas, “merda, está quente”, levo-as ao quarto. Poso-as no armário. Procuro-te. Não sei onde estás, mas sei que sabia exactamente onde estavas. Deito-me novamente ao teu lado. Os lençóis ainda quentes dos nossos corpos juntos toda a noite. Atiras os teus braços para o meu corpo como se pudéssemos voltar a adormecer. Junto os meus lábios aos teus. “Bom dia!” Silêncio. E nesse silêncio cabe o mundo. Observo-nos ali enlaçados. Imagino a tristeza do mundo fora desta casa ao desconhecer o que ali se passa. E dormimos. Um suspiro, uma volta na cama. Tiro a cabeça despenteada da almofada, “bebe o café senão fica gelado”. Sem açúcar, nenhum deles. Mas não precisei de perguntar isso por muito a dormir que estivesse. Sei-o de cor. Sei o espaço de cor. Sei-te de cor. Estico-me por cima do teu corpo e pego uma das chávenas. Levanto-me e abro o estore do quarto também. Ligo a música. Mudo o espaço. Quero um bom começo. A colcha e o tapete rosa ganham cor. O “campo de mimbre” falseado ganha contornos. “Ainda está morno”. Grunhes qualquer coisa e sem abrir os olhos esticas o braço e procuras com os dedos o teu café da manhã. Sentados na cama olhamos um para o outro. E bebemos. Mais um dia. Observo encostada na ombreira e penso se não terá sido aquele o último. Não escuto o que dizemos. Mas parecemos felizes. Nada me importa. É como se também eu não soubesse o fim. Desconhecesse que é nesse mundo para lá do vidro que nos vamos perder um do outro. Apetece-me abraçar-te, desenhar o teu rosto com a minha mão. Dizer-te que ainda te conheço. Que serei incapaz de te esquecer. No entanto estás ao meu lado e não faço nada disso. Nem tu. Preferimos dormir. Colamos as testas e damos as mãos. E tudo era perfeito. Não sei se acreditas em auras. Eu sim, daqui vejo as nossas. São uma só. És tu que de olhos fechados desces a mão pelo meu corpo. Aqueces-me. Lembras-me que estás ali. Queres amar-me. As tuas mãos não dizem mais que isso. E sei-o bem. Sei-te de cor. E finjo que não sinto, mas sinto e desejo. E não páras porque sabes que finjo. “Estou cansada” digo-te depois de mo perguntares. Mas não páras porque sabes que não minto, mas quero. Beijas-me. Os lábios secos da noite. O sabor a café. Da porta oiço-nos, vejo-nos, sinto-nos, cheiro-nos. Passamos de dois a um. Devagar. O rádio ligado é a única presença de fora cá dentro. O trânsito. Mortes. Mas nem escutamos. Somos nossos. Egoístas. Nada mais nos interessa. Dançamos. Mudamos de ritmo, de posições. A magia continua a ser a mesma da primeira vez. Sorrimos por isso. “E eu a ti” respondo-te de volta. E a música pára. Mas fica tudo em nós. Abraçamo-nos. Sinto-te exausto sobre mim. Deixo-te sair. Deitar. Aninho-me no teu peito. Fecho os olhos. Durmo. Ali, relembro quantas vezes não dançámos aquela dança. Naquele mesmo sitio. Em tantos outros. Nenhum de nós pensava que um dia alguém ousaria quebrá-la. Dançávamos felizes. Tal como tínhamos dormido felizes. Fazes-me falta. Mas deixo-me dormir. Estás ali. Tudo está bem. Desde o primeiro dia em que te vi que soube que tudo estaria bem enquanto estivesses ali. Já lá vão 3 anos. Passa das 14 quando nos levantamos. Arrumamos a casa. A loiça da noite anterior. A manta encarnada do sofá. A cama. Tomamos duche juntos. Não queres lavar a cabeça. Chateio-me contigo. “Espera” repondo ao teu grito de falta de paciência. Estamos atrasados para as tuas aulas. E o caminho ainda é longo. Sinto-nos a correr. Os estores voltam a ser fechados. Escuro e frio. A música desligada. Fugimos do sonho para a realidade. A realidade que nos destroí e esmaga. Mas fugimos do sonho. E não da realidade. Tranco a porta com três voltas. Fico só eu na casa vazia. Saímos e deixámos de ser um. Deixámos de ser nossos. Da janela vejo-nos a caminhar de mãos dadas. Não chega para enfrentar o barulho que nos cerca. Que nos vai esmagar. Sento-me na cama. Fria. Pergunto-me se não foi nesse dia que nos perdemos um do outro. Não creio. Fazes-me falta. Hás-de sempre fazer. Saio daquela casa como entrei. Não me sinto. Sou nada. Quero apagar o espaço. Mas sei-o de cor. Sei-te de cor. Apetece-me abraçar-te, desenhar o teu rosto com a minha mão. Dizer-te que ainda te conheço. Que serei incapaz de te esquecer. Mas agora já não estás aqui. Nunca mais vais estar.

Tuesday, May 20, 2008

Trovas e cantigas de embalar...

Dorme meu menino a estrela d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será p'ra ti

Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar

Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor

Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme qu'inda a noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer

Zeca Afonso by Hyubris

E agora, estou livre!

Ando assim

Meio a sonhar

Meia dormente

Meio a voar

Não choro

Mas não sou feliz

Vou estando

Vou sendo

Inventando

Vivendo
Crescendo

Assim fujo e esqueço tudo
Numa hora eu corro o mundo
Sou como um pássaro
Largo tudo
Só p'ra poder estar longe
Há 8 dias que não durmo
Eu pego fogo e vejo fumo
E agora, estou como um cabo de alta tensão
Pés na terra e asas na mão
A noite brilha sobre mim
E eu quero ir até ao fim
Acelero, e só na estrada é que eu estou bem
Eu não vivo presa a ninguém
E agora
Estou iivre
Só quero ficar só
Assim fujo e esqueço tudo
Numa hora eu corro o mundo
Sou como um pássaro
Largo tudo
Só p'ra poder estar longe
Por isso eu hoje fico alerta
Nenhuma bala me acerta
E salto, mas nem sempre saio do chão
Só sei viver sob pressão
E hoje
Sou livre
Só quero ficar só
Assim fujo e esqueço tudo
Numa hora eu corro o mundo
Sou como um pássaro
Largo tudo
Só p'ra poder estar longe

Tuesday, May 06, 2008

Simples... tão simples


Pegaste na minha mão gelada e encostaste-a contra o peito. “Sente” disseste tão baixo que me pareceu sonhá-lo. “Bate por ti” E aquele compasso formou a mais bela de todas as músicas. Deixei-me embalar, respirar contigo. Quando as lágrimas me fugiram dos olhos, foste tu que as apanhaste com os lábios, quentes, tão quentes... Dormente, era assim que me pensava. Pesava-me a dor no peito. O medo do errado que fazíamos. O medo de errar novamente. “Abraça-me” pedi-te eu. E nem passado um momento, estava envolvida por ti. Em ti. “Tenho medo de o dizer” “Não digas. É cedo” Aquele pequeno espaço era o nosso reino. Podíamos ser tudo ali dentro. “Não consigo” A tua mão largou a minha que caiu, sozinha. “Tens razão, não devemos” Queimaste-me. Queimaste-me. Os teus olhos fixos nos meus. Fogo. Nem um som. Nem um movimento. Todas as dúvidas a escalar o pensamento. Silêncio. A tua mão, a tua mão. Na minha direcção. A tua mão. Queimaste-me. Os teus dedos a entrelaçarem-se no meu cabelo. A brincarem com cada centímetro. Fogo. “Cheira-me” secretamente pedi-te eu. E aproximaste-te, devagar, como se o tempo não existisse. Como se aquele espaço existisse para sempre. Beijaste-me, doce, levemente. Senti-te a caminhar, a tua boca no meu cabelo, a minha orelha na tua boca, os teus lábios nos meus olhos... Arrepio. Frio. Quente. Quente e frio. Medo. “Não...” A tua boca na minha boca. O mais doce dos beijos. O mais venenoso de todos. A tua língua na minha boca. Os teus lábios nos meus lábios. Trinquei-te. Mordeste. “És tu” pensei. As tuas mãos. As tuas mãos no meu corpo. Frio, quente. Recordação dorida. Amor ausente, paixão presente. Os meus dedos cravados em ti. Quente. Tão quente. Deixei-me dançar, respirar contigo. E aquele compasso formou a mais bela de todas as músicas “Amo-te” “E eu a ti” Quando as lágrimas me fugiram dos olhos, foste tu que as apanhaste com os lábios, quentes, tão quentes... Meu amor presente.

Monday, April 28, 2008

Somos outra vez...

Quase a dormir, mas sem conseguir dormir, sentia o morno da minha mulher ao meu lado. Um corpo a respirar. Tinha o braço direito sobre ela e o peito colado às suas costas, a dobra dos meus joelhos encaixava por trás da dobra das suas pernas e o interior do meu braço passava por baixo do braço dela, seguindo a forma das costelas, rodeava-a, envolvia-a, protegia-a e a palma da mão assentava na sua barriga: o nosso filho. A minha mão sobre a sua barriga, sobre o nosso filho, era a minha maneira de adormecer e contar-lhes os meus pensamentos e os meus sonhos. Pensava no nosso filho como se falasse com ele. Estava a imaginar o rosto do nosso filho quando nascesse. Como se nascesse um dia novo e repentino dentro de mim, dentro dos meus olhos em chamas. Sinto que não é o mundo que existe e que arde perante os meus olhos, mas que são os meus olhos que criam e que incendeiam este mundo diante de si. Um mundo inteiro criado pelas chamas que jorram dos meus olhos. Estás linda dentro do meu coração.

Monday, April 21, 2008

Nightwish - "rescaldo" do concerto no Coliseu de Lisboa

O bilhete já estava comprado há algum tempo. O tempo suficiente para não ter de pensar duas vezes antes de o fazer. Afinal eram os Nightwish, e desde Vilar de Mouros em 2005 que chorava para os ver.

Eram 19h30 quando cheguei ao Coliseu, bem acompanhada. Já nos esperavam.

As portas abriram e para fugir à chuva centenas de pessoas se apressaram a subir as escadas, tropeçando entre capas negras e botas pesadas. Poucos foram aqueles que procuraram um melhor lugar.

Os Pain, banda sueca, abriram o espectáculo. Cumpriram o seu papel na perfeição. Fizeram o público saltar e cantar, bem quentinhos para o que se seguiria.

Terminaram com a entrada não esperada de todos os elementos dos Nightwish. Tocaram juntos a sua música, arrisco-me a dizer mais conhecida, 'Shut your mouth'. Foi um momento feliz que culminou o bom instrumental e a enérgica presença em palco apresentados. A dúvida era apenas uma, a vocalista era a Anette Olson ou a Nelly Furtado?... -.-

Momentos depois, trocas de palco, instrumentos, afinações (demasiado tempo desperdiçado a meu ver...), surgem os primeiros acordes de 'Bye Bye Beautiful'.



No geral, durante as duas horas, o concerto tornou-se em muito mais do que a simples apresentação de temas ao vivo. Nada faltou. A troca de energia entre a banda e o público foi sempre muito forte. Animação por parte da banda convidada (Pain) durante o concerto de Nightwish também não (lembrar entrada em palco de Bin Laden e de um cozinheiro a servir shots). As músicas apresentadas também estiveram balanceadas entre o calmo e o frenético. A nova vocalista consegue e faz por estar em permanente contacto com todos (bandeira portuguesa às costas, por exemplo). As emoções do público fizeram-se sem dúvida notar.

No entanto, faltou qualquer coisa. Talvez aquele qualquer coisa da voz insubstituivel de Tarja Turnen, talvez a sua presença misteriosa, altiva e mágica em palco. Aquele qualquer coisa que em tempos me fez pensar os Nightwish como uma banda inalcansável.

Talvez tenha sido só eu... E nada contra a Anette, atenção. Ela canta fora do seu registo, teve de fazer uma reinterpretação das músicas e mesmo assim consegue aguentar duas horas inteiras e todos os fãs, com uma presença fantástica e muito pessoal.

Bom, mas quem gostei mesmo de ver foram o Marco Hietala e Tuomas Holopainen. Este último então! *.* ai ai... (mas isso é outra história) Eles são os Nightwish! E os restantes que me desculpem.

Bonito de ver foi também a cumplicidade entre todos os elementos da banda, e bandas.

O concerto terminou com a repetição da 'Wish I had an angel' - Nightwish e Pain.





Bom espectáculo. No entanto, não um concerto inesquecível.

Sunday, April 20, 2008

Então é assim:

Não é que o tempo seja pouco

Sei que em parte a culpa é minha, desperdiço-o

Mas estão tantas coisas a acontecer ao mesmo tempo

Às vezes não sei por que lado começar, que frente enfrentar

Não tenho sido das melhores companhias, eu sei

Tanto estou como deixo de estar, mesmo ficando

O problema é que mergulho demasiadamente noutras situações, nas alturas erradas

Os problemas são vários

Não que não os consiga resolver, mas ando sem força



Para todos aqueles que têm estado ao meu lado, que têm sentido na pele este pseudo desiquilibrio racional,

Vai um pedido de desculpa

E a promessa de que depois de toda esta luta, descoberta e destruição interior,

Me conseguirei desenhar melhor que nunca;

Para todos aqueles cuja distância fisica é um obstáculo,

Mas que mesmo assim consegui quebrar, distanciando-me

Um pedido de desculpa ainda maior

Precisei mesmo de o fazer;

Para os outros, aqueles aqui "presentes", que em vez de estar preferem ler este blog

Que só depois comentam tê-lo feito e continuar a fazer

Esclareço que não sou o blog e este blog não sou eu

Aquilo que faço e sinto não se resume a isto

Agradeço muito a presença (maioritariamente silênciosa)

Mas talvez se deva tornar mais que isso...


Todos entendem que aqui, escrevo para vós,

Mas nunca realizei estar realmente a fazê-lo

Dar-vos caras, nomes

Torna-se estranho agora que começou a acontecer

Torna-se estranho saber que desabafo coisas que talvez não devesse

É provável que vá portanto existir uma mudança de conteudos, não sei

Logo se vê

(a "culpa" não é vossa, é minha, nunca tive noção do tamanho que isto alcançou)


Entretanto, amanhã voltarei a blogar (uma prendinha... eu acho!): Nightwish - "rescaldo" do concerto no Coliseu de Lisboa

Inté :) ***

Friday, April 18, 2008

While your lips are still red...

Porque acordei assim...

Feliz, mas melancólica...

(acho eu)



Sweet little words made for silence
Not talk
Young heart for love
Not heartache
Dark hair for catching the wind
Not to veil the sight of a cold world

Kiss while your lips are still red
While he's still silent
Rest while bosom is still untouched, unveiled
hold another hand while the hand's still without a tool
Drown into eyes while they're still blind
Love while the night still hides the withering dawn

First day of love never comes back
A passionate hour´s never a wasted one
The violin, the poet´s hand
Every thawing heart plays your theme with care

Kiss while your lips are still red
While he's still silent
Rest while bosom is still untouched, unveiled
hold another hand while the hand's still without a tool
Drown into eyes while they're still blind
Love while the night still hides the withering dawn

Coisas... coiso... enfim...


Coisas que calham em conversa. Já não me lembro como lá chegámos... mas chegámos.

Estou revoltada...

Censuraram-me o blog!

Estou à espera de noticias que deviam ter chegado à 2 dias!

Estou cansada mas não tenho sono!

Tenho demasiados planos para o fim de semana!

Não consigo escolher uma pessoa para me ajudar de uma pequena lista de 4!

Continuo a sentir um mal estar estupido (o que segundo alguns me faz ter cara de zombie)!

E tive uma conversa parva que me deixou assim, parva! :(

Precisáva de carregar na "pausa" só por 1 hora - sabor a paraíso!

Não posso... até lá: Portishead e José Luís Peixoto!

tás a chover lá fora,
sim, tu!

Tuesday, April 15, 2008

É claro que houve muita coisa que mudou

Mas para melhor?

Isso é muito relativo...
Depois de te habituares a determinada pessoa.... Não sei explicar.

Tenta...

Por exemplo, uma das coisas que sinto mais falta é de saber que tinha alguém para dormir comigo todas as noites... Adormecer abraçado à pessoa que amas e senti-la ali durante toda a noite... Às vezes ainda acordo e faço gestos e falo como se ele ainda lá estivesse.

Mas vocês viveram juntos?

Mais ou menos...

Então mas ainda gostas dele?

Não é isso... também não sei explicar. Não gosto dele porque tudo o que ele me fez acabou por estragar aquilo que sentia. E o pior é que me chego mesmo a arrepender de coisas que ainda ia fazendo quando tinha plena consciência de que o que tínhamos já não era nada.

Então porque continuaste?

Porque foi muito tempo... e porque realmente gostava dele. E isso ilude. Faz pensar que será apenas uma fase... Que vai passar...

E passou?

Às vezes sim. Ele era estranho nisso. Quis continuar depois de ter acabado comigo. Arrependo-me de ter dito “sim” nessa altura.

Não o voltavas a fazer?

Provavelmente faria... É como disse. Quando gostas a sério, iludes-te demais.

Mas esse era um amor equilibrado?

Acho que nunca foi... Primeiro era tudo ele e agora tudo eu. Nunca encontrámos esse equilíbrio.

Não tentaram?

Nunca falámos sobre isso. No inicio ele nunca me falou do que sentia. Ou então eu não quis entender o que ele me dizia. Foi aí que as coisas aconteceram... E depois era eu que tentava falar com ele e ele que não queria ouvir.
Sei que no fim isso já não importava. Ambos sabíamos o que ia acontecer. Ele mais do que eu...

Porque dizes isso?

Porque enquanto me dizia que estava a tentar resolver as coisas com ele próprio. Estava na realidade a resolver as coisas com outra pessoa.

E tu sabias?

Acabei por saber.

E não fizeste nada?

Fiz. Parei de tentar. Estava cansada. E se ele já não lutava, porque o haveria eu de fazer?

E agora?

Agora não sei. Já passou a fase em que me importei com isso. Espero que seja feliz. Mas conhecendo-o... acho difícil.

Mas ainda falas muito dele.

Nem por isso. Falo mais com pessoas que não o conheceram. Ou conheceram mal. Grande parte dos meus amigos odeiam-no e então prefiro não falar disto com eles. Mas falo claro, senão falasse é que era grave, não é?! Era sinal que não era capaz.
Tudo isto, apesar de tudo, fez-me muito bem. Há muito tempo que não me olhava num espelho e gostava do que realmente via. Há muito tempo que não vivia para mim, com a minha cabeça. Tomava as minhas decisões depois dele tomar as dele. Achava que assim ia conseguir conciliar as nossas diferenças. No entanto dele só ouvia criticas. No inicio construtivas. Agora, tanto ele como eu sabíamos que aquilo era para me destruir. Na cabeça dele e na minha que perdia a força para tomar qualquer decisão. Ele tornou-se muito manipulador e egoísta.

Consideras que vocês são muito diferentes?

Cada vez mais. Mas dou margem de dúvida... Acho que ele queria que o visse desse modo para perder o interesse. Deu resultado.

Então e agora? Apaixonaste-te outra vez?

Não. Apaixonar-me outra vez vai levar tempo. Mais não seja na minha cabeça. Quero respirar primeiro e assimilar todos os erros que cometi. Aprender com eles.

Queres um amor mais racional?

Não necessariamente. Basta que seja amor.

Encontraste-o?

Em mim, sim.

E como está a ser agora? Como te sentes?

Bom... sinto-me como se tivesse mudado de casa. Há muita coisa desarrumada. Sentes falta daquela familiaridade que tinhas com algumas coisas. Mas é um recomeço. Não sabes se vai correr bem ou mal. Mas desta vez, pelo menos, vai estar tudo mais arranjado ao teu modo.
Não tá a ser difícil, nem fácil. Está a ser normal para este tipo de coisas. Quero que passe. Mas não depressa. É como já disse, quero aprender com isto.

Foi muito tempo. Achas que perdeste esse tempo?

Não. Acho que como tudo, teve aspectos positivos e negativos. Importa que saibamos lidar com os últimos e recordar os primeiros da melhor forma. É preciso que recordar não magoe. E no inicio isso ainda acontece.

Acreditas que consegues impedir-te de te apaixonar?

Sim. As paixões são formadas primeiro na nossa cabeça. Precisamos é de ter noção do seu nascimento e cortá-lo logo ao inicio. Só te apaixonas se quiseres. Se alimentares esse sentimento. Claro que tudo vai depender da pessoa que está do outro lado. Se o interesse for mutuo, torna-se mais difícil dizer não. Até porque qualquer pessoa se sente bem ao saber que tem alguém que gosta dela. Desde que as coisas não se tornem complicadas. É normal ter essa necessidade de reconhecimento.

E no amor para sempre, acreditas?

No amor sim, na paixão não. Assim como não acredito num “amo-te” dito até não se chegar a determinado degrau uma relação.
Tenho uma imagem que me deram para demonstrar isso: a paixão é como um fósforo. Incendeia-se depressa. Mas apaga-se ainda mais depressa. No entanto, algumas paixões, se alimentadas, tornam-se em muito mais. Fogueiras. E essas fogueiras são o amor. Quando duas pessoas deixam de ser o “apenas uma” pelo qual se luta no inicio de uma relação, e passam a ser uma só, inseridas no mundo gigante que as rodeiam. É aí, onde se encontram os verdadeiros problemas e as verdadeiras lutas que quando travadas e ganhas, alimentam ainda mais esse lume.

E sexo sem amor/paixão?

Não passa de sexo. Não vou por aí. Perde todo o interesse. Torna-se mecânico.

Então e futuro? O que pensas fazer agora?

O que já ando a fazer. Não há melhor remédio do que seguir em frente. Seguir com sonhos que tinham sido esquecidos. Escutar outros que nunca se puderam expressar. Estou apaixonada pela vida. Pela música, escrita, pintura e fotografia. Estou apaixonada pelas pessoas que todos os dias estavam ao meu lado e que mal escutava.
Tenho saído e trabalhado. E tenho colhido os frutos desse trabalho. No fundo é isto que quero para o futuro. Ser melhor. Fazer o que não nos é imposto.
Há coisas na nossa vida que praticamente já estão definidas: trabalhar, casar, ter filhos. Isso sei que quase de certeza farei. Mas neste momento quero fazer aquilo que não sei. Agarrei num pincel sem saber pintar e aprendi a pintar com as mãos. Criei imagens que agora estão expostas, porque quis aprender a fotografar. Faço parte de um projecto de musica porque há algum tempo não tive medo de arriscar. Conheci pessoas fantásticas em todos esses lugares.
Não sei no que isto vai dar... Não faço mesmo ideia. Mas isso dá-me uma certa adrenalina. Saber que sou a única que posso desenhar os meus caminhos.

Então e a faculdade? Não falaste disso.

Nunca me apliquei muito a isso. Faço-o para ter uma rede de protecção em caso de queda. De qualquer modo já estou a meio do curso. Mais um ano e saio daqui. Quero sair de Lisboa, de Portugal, quem sabe, mesmo da Europa. Não quero ficar demasiado tempo quieta no mesmo espaço. Mas ainda preciso de tempo para crescer. Este ano e meio vai servir para isso mesmo. Não quero ir com sonhos de criança. Quero ir com objectivos de adulto. Conheço as minhas limitações. E não são poucas.

Não estarás a tentar fugir? A ocupar o teu tempo?

Já me tinha perguntado isso. Não. Estou só a aproveitar o tempo perdido.

À pouco disseste que não consideraste este tempo como tempo perdido.

E não foi.

Bom, estou a ver que vamos ter aqui muito em que trabalhar então.

Monday, April 14, 2008

Sótão fechado [ponto final] parágrafo?


Cativaste-me

Não o quiseste

Nem eu

Mas cativaste-me

Esse coração gigante

E esse sorriso arrebatador

Cativaste-me

As várias mãos que dás a todos

A única que me foi estendida

Não o quiseste

Nem eu

Mas cativaste-me

O ser real que és

O modo de pensar que tens

Cativaste-me

As chapadas que me deste

As lágrimas que amparaste

Não o quiseste

Mas o mundo que me mostraste...

Nem eu

Diferente de tudo o que vi

Cativaste-me

E agora?


Já sinto a tua falta

(és o único que não me leva a sério,
fazendo-o, ao mesmo tempo, melhor do que qualquer um)



Fujamos das (des)ilusões
Desenhemos novos caminhos

"- O que é que "cativar" quer dizer?
- Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
- Laços?
- Sim, laços - disse a raposa.
Eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo e eu serei para ti, única no mundo...
- Tenho uma vida terrivelmente monótona...
- Mas se tu me cativares, a minha vida fica cheia se Sol."


Antoine De Saint-Exupery "O Princepezinho"


Friday, April 11, 2008

Nightwish

Existem pessoas que nunca se deviam separar.

Problemas pessoais destruiram uma das melhores e mais originais bandas de metal - falo dos Nightwish.

E agora, com caminhos diferentes (vocalista com album a solo; resto da banda com uma nova vocalista) a música de ambos perdeu toda a consistência e magia que tinha.

É triste ver isto acontecer ao fim de 10 anos de trabalho de equipa. Foi triste a forma pública e insultuosa como a separação foi feita.

Pergunto quem será a próxima banda a faze-lo...
Julgo que os Evanescence são bons candidatos.

Enfim... videozinhos que falam por si:

Nightwish (formação com Tarja Turunen)

Nightwish (formação com Anette Olson)




Tarja Turunen

Não que a música seja má de todo...

Mas nunca mais será a mesma.

(e dia 19 lá vou para o Coliseu ver como as coisas correm)

Wednesday, April 09, 2008

Momento musical da semana!

Anouk

Depois de "Nobody's Wife" eis que o mundo deu uma voltinha de... hum... 180º graus.

E aqui fica, It's so Hard.


(qualquer parecença com a realidade é pura coincidência)




I'm just thinkin' about the child in me,
That I sometimes feel inside
And I'm figuring out just what it is
That makes me feel so small
Is it you, that hurts me when I give myself
Every day and every night
Am I too blind to see that it doesn't work out
Did I really ask too much of you baby
Do you mean to tell me that's the way it is
Do you mean to say
It's all so hard, It's so hard
It's all so hard, It's so hard
As I search for an answer, I see the clear blue sky
And I know that you're the one to blame
And I feel so naive
When you say that our love to you was just a game
I dream, my dream, I'm sane, I'm insane
Oh, please don't, please don't speak to me that way
Do you mean to tell me that's the way it is
Do you mean to say
It's all so hard, It's so hard
It's all so hard, It's so hard
Damned it's so hard, why you're so hard
Why you're so hard,
It's tearing me apart

Wednesday, April 02, 2008

"O que os olhos não vêem, o coração não sente"

As mentiras que temes dizer, tenho eu de inventar por nós. Assim como o “andar em frente” que tanto desejas tenho de ser eu a realizar, sozinha.

Não entendo, de facto não entendo muita coisa que dizes e fazes ou pensas fazer. Mas neste momento era essencial que saísses desse mundo e regressasses à terra dos adultos, onde os sonhos não têm significado e os pesadelos se tornam bem reais. Mas ainda não o fizeste. Fa-lo-ás? Quando for demasiado tarde?


A culpa não foi minha. Podes gritá-lo e posso pensá-lo, mas sei que não foi. Foram precisos dois para amar assim. São precisos dois para destruir esse amor.


Compreendo, compreendo sim a confusão que deve estar na tua cabeça. Mas e a minha? Já paraste, por instantes, de pensar do mesmo modo? Entendes por ventura o tamanho daquilo que se está a passar connosco agora?


Ser grande, ser maior, ter cabeça e força e vencer! E o coração? Tu não sabes o que é sentir, saber a sua presença e amar. Amar o que sabes não puder ter... Não puder ter por capricho. Sim, por capricho! Realmente acreditas que não éramos capazes? Eu sei que sim. E ser adulto é ser isso também. É arcar com as consequências, dar uma volta na vida se necessário. Conseguir dar aos outros mais do que damos a nós. Mas isso já é ser humano também. E é aí que falhas. Tanto te quiseste distanciar que o fizeste demais.


Define, tu que te julgas bom nisso, define o que estás a ser! Olha-te ao espelho todos os dias e procura nos teus olhos o que queres fazer. Falo-e-mos?


Coloco perguntas mas não procuro essas respostas. Sei que não existem para esta história. Sempre vivemos dia a dia e nunca mantivemos a mesma rota. Impossível para ti. Impossível para mim. Nunca fomos bons a ler mapas e a desenhar caminhos. Mas fomos bons juntos. E é por isso que acredito. As respostas que procuro são outras. Aquelas que também temes responder.


Acredito que tudo tem um jeito de ser na vida. Vários caminhos. Caminhos de vários indivíduos que se cruzam com diferentes propósitos. Que acabam por, algumas vezes, partilhar. Não achas que esta pode ser uma luz de alerta ao que está a acontecer? Não. Não é de todo isso que pensas! Achas mesmo que ia cair no mesmo erro pela 3ª vez? Não que tenha sido sempre um erro... Mas muita coisa foi. E isso é outra lengalenga que agora nada me faz, a não ser cansar. Luz para nós que procuramos caminhos. Não será que estão já aqui comigo?


Pensar e agir. Não agir e pensar. Preocupa-me a tua cegueira. Não te permites ver o agora por muito importante que ele seja. Por muito agora que te esteja à frente. Vai ser pior depois para ti. Não sei se já o não estará a ser.


Os dramas, os dramas que me julgas ver a desenhar. Admito que tenham sido alguns. Mas nunca errados, nunca inventados, apenas exacerbados pelo comichoso do meu coração. Mas agora não é o caso! Sabe-lo bem, não sabes?


Não, sim admito. Não tenho respostas. Tenho um plano. O mais fácil. O mais pequeno. Aquilo que nos permite passar e esquecer. Aquilo que nos fará chorar durante meses... (talvez mais tarde novamente quando recordar magoar) Mas que não nos fará enlouquecer para sempre. Nem amar para sempre... Sim eu imagino. Deixá-lo vir e amá-lo e dar-lhe tudo o que temos. Planos? Que importam eles comparados a isso?


Dói, magoa, aflige tanto que sufoca. Mas no fim o que é pior?

Liberdade? Ou vida? Optaremos por um, mas nunca saberemos


Monday, March 24, 2008

Bastou um momento
Há demasiado tempo
Que tão pouco o recordo
Bastou um momento
Talvez tenha tido significado
Ou nada mais que movimento
Bastou um momento
Preferia que não
Mas não é grande o desalento
Bastou um momento
Nada mais que um momento
Onde estiveste
Bastou um momento
Foi nosso, agora meu
Um momento
Bastou um momento
O mundo mudou
Novo sentimento
Bastou um momento
E tudo mudou,
Tudo não...
Bastou um momento
Mas nem te importas
Qual momento?
Bastou um momento
Que não mereces
Não to darei,
Jamais!
Bastou um momento
Momento meu
Sou eu que o sinto
Que o conheço
Bastou um momento
O tempo agora conta
Sozinho?
Eu não
Bastou um momento
Meu
Bastou um momento
E o mundo mundou
Para sempre!

Wednesday, March 19, 2008

Auto-descobrimento...


Sinto dedo a dedo toda a mão na consciência
Analiso célula a célula cada hemisfério
As cores que se acendem
E os pontos que se escondem

É um passo
Apenas mais um
Mas enormemente requerido

E passeio-me por mim

Revejo-me, imobilizo-me,
Analiso quem fui,
Quem sou,
Quem quero ser

Ainda existem pontos que agoniam
Mas são tantos mais os que fulguram

E desta vez sei-os meus
Não mendiguei

Ambos hemisférios balanceados
As arcaicas memórias guardadas
O amanhã tem tudo para ser equilibrado

O toque do espirito magoa
Amassa, estraga e destroí
Mas a saída corpórea agiganta o ser
Reconstroí-o

Dedo a dedo
Recônditos lugares
Compreendidos
Destruídos
Reconstruídos



[O fim é apenas a melhor parte de um novo começo]

Wednesday, March 12, 2008

Mela mela mela mela melancolia

:[ muahahahahah

Ah pois é!



"Quando sou boa, sou mesmo boa. Mas quando sou má, sou melhor ainda!"


E não esqueço...

Nunca.



.? ...?

Indecisão

Uso ponto final

Ou retincias

Sunday, March 09, 2008

The Cure

Ora bem... :)

Foi ontem!!

The Cure encheu o Pavilhão Atlântico (18 mil pessoas)!

Três horas de pura magia, muita dança, muito ritmo e vozes bem afinadas!

Aqui ficam, algumas fotos que tirámos entre gargalhadas e lágrimas. Para mais tarde recordar!







Felizmente os meus olhinhos são melhores que um nokia! :p

Foi magnifico! Se houver mais, estou lá!!

Tédio Natural...

Alguém ficou sem nada para fazer...

E então pensou...

Hum...

E saiu isto:


Mas como se não fosse o suficiente...



Epá... e como dizem que não há duas sem três:


Conclusão importante: vi coisas engraçadas mas continuei sem conseguir fazer nada de jeito

Saturday, March 08, 2008

Chegaste, ficaste, partiste

Chegaste, ficaste, partiste

No fundo é assim que te vejo agora

Chegaste, ficaste e partiste

E agora vou eu que também o fiz

Cheguei, fiquei e agora parto

Provavelmente será sempre assim


Um cruzamento de chegadas e partidas


Afortunados aqueles que chegam e partem ao mesmo tempo

Chegam, ficam e partem


E nada mais há a dizer se não o recordar

Se não um sorriso ao repetir de um gesto familiar



"É o amor que chega ao fim,

Um final assim,

É mais fácil de entender"

Friday, March 07, 2008

Is that alright yeah, is that alright with you?

Bom... e agora a sério...

Ha algum tempo mandaram-me este vídeo e disseram-me: "tenho a certeza de que vais gostar!" :)

AMEI! Letra fabulosa, vídeo melhor, sentimento inexplicavel...



Amigos especiais! ***









E este senhor (Damien Rice) genial! :)

My umbrella - versão gay ou versão emo?! ah, é a mesma coisa! right...

Hum...

Há coisas que às vezes...

Maldita hora em que cliquei neste video... xD

Não cliquem! Sério!

Wednesday, March 05, 2008

Faça você mesmo... -.-'

7 COISAS QUE SEI FAZER BEM
- sonhar
- falar
- amar
- chorar
- dormir
- sorrir
- exagerar



7 COISAS QUE NÃO SEI FAZER
- pintar
- cantar
- escrever
- representar
- mentir
- cozinhar
- conhecer-me



7 COISAS QUE DIGO FREQUENTEMENTE
- eu
- não
- mas
- 'tás a gozar
- a sério?
- hun hun
- desculpa



7 QUALIDADES QUE APRECIO NO SEXO OPOSTO
- sinceridade
- integridade
- inteligência
- humor
- beleza
- respeito
- compreensão



7 FILMES PREFERIDOS
- O Maravilhoso Destino de Amelie
- O Terrivel Barbeiro de Fleet Street
- Clube dos Poetas Mortos
- Amadeus
- Buterflly Effect
- Moulin Rouge
- The Doors



7 ACTORES/ACTRIZES PREFERIDAS
- Johnny Deep
- Orlando Bloom
- Julia Roberts
- Helena Bonham Carter
- Leonardo Dicaprio
- Scarlett Johansson
- Robin Williams



7 VÍTIMAS

Por me aturarem mesmo muito:
- Nuno
- Miguel
- Diogo
- Pedro
- Ana
- Raquel

Por me fazer pensar nisto tudo e porque não posso permitir a existência de alguém igual a mim:
- Cláudia

Então apaga a luz, fecha a porta, beija-me...

O teu quarto cheira a vermelho
A vermelho?
Sim
Mau! Como assim "cheira a vermelho"?
Não sei
...
É doce mas queima ao mesmo tempo
Isso é cheirar a vermelho?
Não
Então?
Não sei
O meu quarto é vermelho, não cheira a vermelho
Humm
Porque é que tens um quarto vermelho e preto?
Sei la!
São cores feias
Eu gosto
Não deixam de ser feias
Porquê vermelho?
E porque não?
Estás apaixonada?
Não sei
Ferida?
Talvez
Cheira a paixão e a morte
Limpei-o ontem pah
Não é isso
Queres dormir noutro lado?
Não
Então?
Eu gosto do teu quarto
É quente
...
...
Porque tens ali umas asas pretas?
Porque sempre quis voar
Mas pretas?
Nunca consegui... E ficam bem com a mobilia
Humm...
És estranha
Não mais que tu
Tá bem
Gosto deste quadro
Fui eu que pintei
Que é?
Agora nada, tenho de o tirar daí
Gosto do teu quarto
Eu já gostei mais
Então?
Tem coisas que já não fazem sentido
Tira-las
Não é assim tão fácil
Queres ajuda?
Para tirar daqui isto?
Sim
Não sei
...
Então apaga a luz, fecha a porta, beija-me
...
Tás a chorar?
Não
Que se passa?
Nada
Sai daqui!

Monday, February 25, 2008

Paz!

Agora só quero paz
Posso vir a talvez nunca compreender o porquê

Posso provavelmente nunca esquecer como espero

Mas só quero paz

Encaixar no puzzle e manter lá o meu lugar,

Mas seguir em frente
Livre novamente,

Eu, finalmente

Só quero paz

Paz de espirito

Paz de amor

Paz, simplesmente






(pode estar de chuva, mas não está ali um raio de sol?!)

Thursday, February 21, 2008

Desespero da manhã...

Bom dia alegria!

Nem acredito que estou aqui a esta hora...

Está tudo louco!

Enfim...

Era só para pedir uma VIDA NOVA por favor!

Ah, sim, sim... eu aguardo!

...

Tuesday, February 19, 2008

Ninguém pode ficar indiferente!


"Estudo de Avaliação do Ensino Artístico.
A actual ministra da educação encomendou um estudo sobre o ensino artístico a partir do qual tomou as decisões em causa, de entre as quais o objectivo de suprimir as aulas individuais de instrumento, as disciplinas de Acústica, História da Música e Análise e Técnicas de Composição, desvalorizando o regime de ensino supletivo.
É de salientar que entre os membros do grupo que elaborou este estudo não se encontra nenhum músico, nem ninguém com formação musical.
O link onde podem fazer o download do PDF do estudo em questão é o seguinte: http://www.min-edu.pt/np3/524.html"

http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=327043584

:)

Sonhos de criança dissipados

Mamã, o palhaço tá triste! Não pode! Ele é tão bonito! Porque não sorri?

Sunday, February 17, 2008

Just Another Rainy Day (II)...

Já nem preciso chorar

Entreguei esse alivio aos céus

Agora fico do lado de cá

Sentindo aquilo que choro

Mesmo sem chorar

Gota a gota

O dia cinzento espelha quem sou

A ausência de luz

A tua ausência

A estrada molhada

O meu corpo frio sem o teu

E as nuvens choram

Choram e escondem a luz

Por nós

Pelo fim da nossa Primavera

Por elas que nos sonharam

Já nem preciso chorar

Desconfiei que fosse verdade

Agora tenho a certeza

Os dias são cinzentos de cada vez que fico sem ti

E a chuva que cai

Não é minha

É por nós

Já nem preciso chorar

Porque agora nunca deixo de o fazer

Dizes que dias melhores virão

Repito-o até me cansar

Mas nunca disse que os queria

Já nem preciso chorar

Porque tudo à minha volta chora por mim

Já nem preciso chorar

As lágrimas de nada servem

Já nem preciso chorar

O que sinto é maior que isso

Já nem preciso chorar

Porque não o consigo fazer

Já nem preciso chorar

Já nem preciso chorar

Já nem preciso chorar

...

Já nem preciso chorar

Run...


I'll sing it one last time for you
Then we really have to go
You've been the only thing that's right
In all I've done
And I can barely look at you
But every single time I do
I know we'll make it anywhere
Away from here
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say
To think I might not see those eyes
Makes it so hard not to cry
And as we say our long goodbye
I nearly do
Light up...
Slower slower
We don't have time for that
All I want is to find an easier way
To get out of our little heads
Have heart my dear
We're bound to be
Even if it's just for a few days
Making up for all this mess



:S

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Friday, February 15, 2008

Agora, canta!



Porque às vezes fazemos coisas mesmo estúpidas!

E porque esta foi talvez a primeira alegoria que hà muito tempo me fez ficar desperta para isso...

Há amores assim...

Thursday, February 14, 2008

:(


Tu sabes...

Sunday, February 03, 2008

Luz (parte I)...

Eu vi Jesus!
É verdade, a semana passada a caminho da faculdade, cruzei-me com ele no autocarro.
É brilhante! Magro, de cabelos claros e muito compridos. Cara alongada, branca, com barba clara também. Olhos de quem já sofreu muito mas que por isso mesmo sente uma maior alegria em viver. Era igual a todas as representações de Jesus (talvez mais magro). E foi isso que me deixou confusa...
Não tirei os olhos dele durante muito tempo (sim, tinha consciência disso, mas no entanto estava presa como se ele fosse um íman). Olhava-o sobretudo nos olhos. Eram tão brilhantes que me senti a afundar neles.
Ele começou a reparar.
Eu não consegui desviar.
Nem ele...
Senti-me mal de o ter olhado de tão profundo modo.
Senti-me assustada por estar a ser desse modo olhada.
O autocarro parou, eu saí, ele também.
"Olha, conhecemo-nos?" - perguntaste
"Desculpa, não... quero dizer... acho que não... Desculpa..."

Wednesday, January 23, 2008

Epá...


Your Daddy Is Johnny Depp



What You Call Him: Old Man



Why You Love Him: He takes you to Disneyland

Humm...

Epá...

Mas pronto... sim! yey Já fui à Disneyland! -.-'

Thursday, January 03, 2008

Louca...

Tenho falta de escrever
Falta de razão e bom senso
Se a tempestade ecoa lá fora
As batidas doiam cá dentro


Noite, mais do que noite
Manhã, mais do que dentro
Escuro, escondida
Saleta de café enfezu


Lugar de amores mortos
Lugar de loucos


Do paladar do fogo me pediste para sair
Dos olhares de vidro baço
Corações de aço
Línguas prontas a lamber
Todo e qualquer espaço


Reconditos sofás de vermelho gasto
Candelabros de sonhos ardidos
Preto, escuro,
As batidas como espasmos
A traição como um marasmo


Lugar ousado
Nunca para ti

Não vestes a noite
Nem a queres vestida em mim


Se dele te falasse
Dele mais não sairia


Sala de sombras
Amigos fantasmas
Mundo fastástico de fantasias

Vestidos compridos
Capas de outros tempos
Aneis de cobre
A música, o nosso compasso


O cheiro do ópio
O doce do anis
O jogo de sabores
A vida na morte
A morte como vida
Ritual de sonho
Noites de loucura e esquecimento
O tirar da máscara
O vestir de outra...


Se te dissesse que os conheço?
Que vivo com eles muitos dos dias


Se te trincasse?
Tu mordias?


KT Tunstall - Big black horse and the cherry tree

Quando eu for grande, quero ser assim!!! :)