Sinto dedo a dedo toda a mão na consciência
Analiso célula a célula cada hemisfério
As cores que se acendem
E os pontos que se escondem
É um passo
Apenas mais um
Mas enormemente requerido
E passeio-me por mim
Revejo-me, imobilizo-me,
Analiso quem fui,
Quem sou,
Quem quero ser
Ainda existem pontos que agoniam
Mas são tantos mais os que fulguram
E desta vez sei-os meus
Não mendiguei
Ambos hemisférios balanceados
As arcaicas memórias guardadas
O amanhã tem tudo para ser equilibrado
O toque do espirito magoa
Amassa, estraga e destroí
Mas a saída corpórea agiganta o ser
Reconstroí-o
Dedo a dedo
Recônditos lugares
Compreendidos
Destruídos
Reconstruídos
[O fim é apenas a melhor parte de um novo começo]
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